Evolução: fatos ou fábulas? Por Richard Johnston

A teoria da evolução apresenta a explicação amplamente aceita para a origem da vida na Terra e esta sendo ensinada como um fato inquestionável na maioria das escolas. Mas será que essa explicação de como tudo começou é de fato científica? Está apoiada em fatos? Este livro examina as evidências críticas a favor e contra a teoria da evolução. Como será que esta mais estimada teoria científica se sairia em um exame minucioso de suas premissas? Leia esta obra de Richard Johnston e chegue às suas próprias conclusões!

01 Introdução

Quando Charles Darwin e seus seguidores apresentaram a teoria da evolução, no final do século 19, os cientistas e filósofos partidários do racionalismo e do humanismo proclamaram a abolição da religião, mais especificamente, a do Deus da Criação. Hoje, passados mais de cem anos, tanto Deus quanto a fé no relato bíblico da Criação continuam vivos e firmes. Na verdade, apesar de a teoria da evolução há muito tempo ser ensinada como um fato na maioria das escolas e universidades, sem que seja dado espaço, ou pelo menos espaço suficiente, para o relato bíblico e outros pontos de vista contrários ao evolucionismo, um número cada vez maior de cientistas renomados engrossa o coro dos  “criacionistas”.
Muitas perguntas de como isso ou aquilo aconteceu permanecem não respondidas pela ciência, mas constantes descobertas indicam que o Universo e tudo que nele existe são obras de um arquiteto inteligente e não do acaso. Os evolucionistas gostam de afirmar que a evolução é um fato, mas um fato é algo incontroverso, ou seja, claro, incontestável e acima de questionamentos. A verdade é que a teoria da evolução não é tão factual nem tão convincente como afirmam seus proponentes.
A “Ciência da Criação” - estudo científico da criação do Universo por um ser inteligente - compreende diversas áreas do conhecimento científico: Física, Botânica, Biologia, Biologia Molecular, Antropologia, Bioquímica, Astrofísica e outras. Por isso, seria necessário muito mais que estas poucas páginas para examinar em detalhes todos os argumentos do debate da evolução versus Criação. Este livro traz apenas algumas das afirmações mais comumente feitas contra e a favor das duas teorias.

02 Os dois lados do debate

A ciência da Criação defende que um ser inteligente é o criador do Universo e da vida. Um bom número dos que tomam esse partido na polêmica - talvez a maioria - crê no relato bíblico da Criação, ou seja, que o Universo foi criado no decorrer de seis dias, há cerca de 6 mil anos. (O cálculo aproximado da idade da Terra pode ser feito somando-se o tempo de vida de Adão e seus descendentes, conforme Gênesis capítulos 5 e 11, e outras passagens bíblicas, até o lançamento do alicerce do templo em Jerusalém pelo rei Salomão em 967/966 a.C., data com a qual concorda a maioria dos historiadores, com variações de alguns anos.1) Além disso, os criacionistas que aceitam os relatos bíblicos, acreditam que, por volta de 1.400 anos após a Criação, um dilúvio mundial alterou cataclismicamente a Criação original e que todos os seres humanos e animais de hoje são descendentes diretos dos ocupantes da arca de Noé.
A teoria ateísta mais popular sobre a origem do Universo é a da “grande explosão” (big bang), a qual passa por constantes revisões conforme novos dados são acrescidos à equação. Em essência, declara que o Universo começou a partir da explosão de um núcleo de dimensões minúsculas, mas com altíssima densidade, espalhando matéria que se expandiu para formar todos os corpos astrais distribuídos no Universo, o qual ainda se encontra em expansão.
Há uma fartura de especulações quanto à época em que isso aconteceu, mas a faixa de tempo média sugerida é de 20 a 40 bilhões de anos. Em algum momento, há bilhões de anos, a Terra, sendo formada, esteve sujeita a uma chuva que durou bilhões de anos. Isso fez com que as rochas se dissolvessem, e se transformassem no oceano, formando o que hoje é comumente chamado de “caldo primordial”.
Em função do surgimento casual de uma energia de algum tipo, a vida, na forma de células simples, surgiu a partir de vários compostos químicos inorgânicos presentes no “caldo”. Essa vida se desenvolveu e se tornou de uma natureza cada vez mais complexa e, no decorrer de bilhões de anos desde então, deu origem à vasta diversidade de vida que hoje abunda neste planeta.
Os cientistas que acreditam na Criação percebem, ao contemplar o cosmos, a inconfundível obra de um arquiteto. Quando os evolucionistas observam o mesmo Universo concluem que tudo que nele se encontra é resultado de ações aleatórias.
É importante entender que, ao contrário do que afirmam os evolucionistas, crer no relato bíblico da Criação não é diametralmente oposto à ciência verdadeira. Os proponentes da evolução muitas vezes tentam rotular os que crêem na Criação de cientificamente ignorantes e obtusos. Isso é inaceitável. Ser criacionista não significa renegar a ciência. Na verdade, muitos cientistas são criacionistas.
A ciência verdadeira é fundamentada no que é conhecido como “método científico”, segundo o qual o conhecimento é formado a partir de um questionamento, seguido por uma coleta de dados e da observação e experimentação de uma resposta hipotética. Uma teoria só pode ser considerada válida e ganhar status de fato científico se provada verdadeira por resultados observáveis e repetíveis, obtidos por experimentação.
Como nem a teoria do big-bang/evolução nem a fé de que a Criação seja obra de Deus podem ser observadas ou repetidas sob condições experimentais, ambas são sistemas de crença que permanecem na esfera da fé. Em última análise, é uma questão de no que - e em quem - você decide acreditar.
Algumas pessoas tentam ficar em cima do muro: acreditam no Deus da Bíblia, mas, ao mesmo tempo, defendem que a Criação se deu como resultado de processos evolucionários. São os proponentes da chamada evolução teísta. Um capítulo posterior analisa mais de perto as tentativas dos adeptos dessa doutrina de sintetizar as visões polarizadas da Bíblia e da teoria da evolução. Mas, em termos gerais, trata-se de uma interposição que demanda o dobro da fé necessária à aceitação dos outros sistemas de crença, pois exige que se acredite em ambos.

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03 Charles Darwin e Alfred Russel Wallace - propagadores da teoria da evolução

Charles Darwin e seu livro, A Origem das Espécies por meio da Seleção Natural, Preservação das Raças Favorecidas na Luta pela Vida, publicado em 1859, são mundialmente conhecidos. Quando jovem, Darwin sempre demonstrou interesse pela natureza, mas como seu pai não via futuro na carreira de naturalista, enviou-o para a Universidade de Edimburgo, para que estudasse Medicina.
Aos 16 anos, desistiu do curso e se transferiu para a Faculdade de Teologia da Universidade de Cambridge, com o intuito de se tornar clérigo, já que a maior parte dos naturalistas da época integrava o clero. Recebeu o grau de bacharel em Teologia em 1831 e foi recomendado pelo Reverendo John Henslow, professor de Botânica, ao Capitão Robert Fitzroy, do navio HMS Beagle para participar de uma viagem de pesquisa ao redor do mundo.
 Aos 22 anos, em dezembro de 1831, Darwin deixou a Inglaterra a bordo do Beagle com a missão de mapear parte da linha costeira sul-americana. Enquanto a equipe fazia o traçado cartográfico do litoral, Darwin observava a distinta natureza da América do Sul, assombrado pela distribuição geográfica das espécies. Nas Ilhas Galápagos, o jovem pesquisador encontrou vários tipos de tentilhões, os quais, ainda que muito similares, tinham aparentes adaptações ao seu habitat particular. Ao deixar as Galápagos, Darwin havia lido os “Princípios da Geologia” de Charles Lyell e passou a duvidar do ensinamento da Igreja de que a Terra teria apenas alguns milhares de anos de idade.
Posteriormente, passou a teorizar que essas novas formas teriam resultado de adaptações cumulativas a um ambiente diferente (Campbell 1990: 428-429). Na década de 1840, concluiu o esboço da teoria da seleção natural como mecanismo para a evolução, mas não o publicou na época. Passou a maior parte da sua vida adulta em condição de semi-invalidez, cuja causa permanece não esclarecida, se orgânica ou psicológica. Mesmo assim, escreveu extensivamente e prosseguiu em sua pesquisa.
A formulação do conceito da seleção natural como uma fonte de novas espécies teve como co-fundador Alfred Russel Wallace (1823-1913). Este, ao contrário de Lyell e Darwin, foi criado na pobreza e não teve acesso à educação formal superior, tendo adquirido seu conhecimento biológico de suas vastas experiências na Amazônia e nas Índias Ocidentais. Aos 21 anos, conheceu o movimento espírita, do qual se tornou mais tarde líder e sobre o qual veio a escrever. Entre suas obras, encontra-se um artigo originalmente em duas etapas e reunido em 1876 no livro On Miracles and Modern Spiritualism (Sobre Milagres e o Espiritualismo Moderno) (Morris 1989: 171).
Em 1855, publicou um manuscrito sobre a origem das espécies, o qual fez com que Lyell e Darwin percebessem quão próximo Wallace estava da pesquisa de Darwin. Enquanto Darwin retardava a divulgação da Origem das Espécies, Wallace, nas selvas malaias, deu uma curiosa contribuição para a ciência:
“Estava, na época (fevereiro de 1858), em Ternate, nas Molucas [atualmente parte da Indonésia], sofrendo de febre alta e intermitente, pela qual me encontrava prostrado todo o dia, sob os sucessivos ataques de calor e frio. Durante uma crise, novamente considerando a problemática da origem das espécies, algo me levou a pensar no trabalho de Malthus ‘Ensaio sobre a População.’ (Morris 1989: 172, citando Wallace, The Wonderful Century)...
“Foi quando subitamente me ocorreu que esse processo involuntário certamente melhoraria a raça, pois, em cada geração, os inferiores seriam inevitavelmente eliminados para a permanência dos superiores, ou seja, o mais apto sobreviveria. De um momento para o outro, pude perceber todo o efeito disso.
“Todo o método de modificação das espécies se tornou claro para mim e, nas duas horas dessa minha crise, deduzi os principais pontos da teoria. Naquela mesma noite, fiz o esboço de um ensaio o qual concluí nas duas noites subseqüentes e enviei tão logo quanto possível para o Sr. Darwin” (op cit, pág. 173).
Nessa ocasião, Darwin foi persuadido pelos seus amigos, Lyell e Hooker, a interromper os trabalhos em sua “grande obra” e rapidamente publicar um resumo da mesma. Lyell e Hooker então apresentaram o esboço de Darwin de 1844 e o ensaio de Wallace de 1858 para a Sociedade Lineana em 1º de julho de 1858. O “resumo” de Darwin com 490 páginas foi publicado em 1859 com o título “A Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural e o que veio a seguir é de conhecimento comum (Taylor 1991: 130-131). Se não fosse pelo estímulo dos escritos de Wallace, Darwin talvez não tivesse publicado “A Origem das Espécies” e o curso da história teria permanecido inalterado, conforme muito apropriadamente sumarizou Morris:
“Temos aqui um fato espantoso! A teoria que Darwin vinha desenvolvendo, fazia 20 anos, no seio de um centro mundial da ciência e com a ajuda e o apoio de muitos amigos da classe científica foi, de modo repentino, revelado na íntegra a um espírita autodidata no outro lado do mundo, isolado em uma ilha tropical, durante uma intensa crise de malária que durou duas horas. Essa não é a rota típica para a descoberta científica” (Morris 1989: 173).

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04 Leis científicas que a evolução desafia

Antes de prosseguirmos, é importante que certas leis da Física sejam compreendidas. Uma lei da ciência é um princípio imutável da natureza, um fenômeno que pode ser observado cientificamente e que foi sujeito a medições e experimentações extensivas e que, repetidamente, provou-se invariável no universo conhecido (ex.: a Lei da Gravitação e as Leis do Movimento).
Uma das leis da Física, a Segunda Lei de Termodinâmica, foi definida tecnicamente pelo físico lorde Kelvin da seguinte maneira:  “É impossível realizar um processo cujo único efeito seja a produção de trabalho às custas da energia na forma de calor retirada de uma única fonte térmica.”
Em termos mais compreensíveis, esta lei observa o fato de que a energia utilizável no universo está se tornando cada vez menor e vai chegar ao fim. A partir desse fato, vemos que o estado mais provável para qualquer sistema natural é um estado de desordem. Todos os sistemas naturais se degeneram quando abandonados a si mesmos.1
A Segunda Lei de Termodinâmica revela que tudo se deteriora e não se torna mais complexo, como seria necessário para que a evolução acontecesse.
O renomado cientista, escritor de ficção científica e apologista da evolução, Isaac Asimov, explica da seguinte forma:
Uma outra maneira de expressar a Segunda Lei é: “O Universo está constantemente se tornando mais desordenado!” Sob esse prisma, podemos perceber a Segunda Lei por toda parte. Precisamos trabalhar muito para arrumar uma sala, mas quando descuidamos dela, fácil e rapidamente fica suja outra vez. Mesmo se nunca entrarmos nela, ficará empoeirada e formará mofo. Como é difícil manter casas, máquinas e nossos próprios corpos em perfeita ordem de funcionamento e como é fácil deixá-los se deteriorarem! Na verdade, basta não fazermos nada para que tudo se deteriore, desfaça-se, quebre e se desgaste por si mesmo e isso é a essência da Segunda Lei.1
Mas o ponto crucial da teoria da evolução é que as coisas estão aumentando em complexidade, formas de vida simples estão se tornando mais sofisticadas e a desordem dando lugar à ordem. Isso é um desafio infundado à Segunda Lei de Termodinâmica e já seria suficiente para que a teoria da evolução fosse rejeitada.
Os evolucionistas contra-argumentam que uma fonte de energia pode reverter a Segunda Lei. Por exemplo: uma fonte externa de energia como uma dona-de-casa pode arrumar o cômodo desarrumado. Apontam o Sol como a fonte de energia externa e dizem que, ao longo de bilhões de anos, essa energia seria como uma dedicada dona-de-casa. A simples observação, entretanto, bastaria para que se conclua que apenas a energia do Sol não é capaz de criar a vida a partir de algo inorgânico, ou produzir complexidade da simplicidade.
Considere o sol incidindo sobre dois brotos de planta, um vivo e outro morto. Quando a mesma quantidade de água e nutrientes é derramada sobre os dois, a planta viva floresce, enquanto a morta se decompõe. A energia do Sol não basta para gerar vida. A planta morta, por sua vez, se decompõe, como afirma a Segunda Lei de Termodinâmica.
Outra lei científica que a teoria do big-bang desafia sem fundamentos, é a Lei de Conservação do Momento Angular, segundo a qual uma partícula que se desprenda de um objeto em rotação manterá a mesma direção de rotação que a do objeto do qual se desprendeu.
Como já dito anteriormente, a teoria do big-bang afirma que um núcleo muito pequeno e denso no espaço se encontrava em elevadíssima rotação quando explodiu, lançando os fragmentos que deram origem a todos os planetas, estrelas e demais corpos astrais que compõem o Universo.
A lei da conservação do momento angular invalida a teoria do big-bang.
É verdade que os planetas possuem movimento de rotação, mas, segundo a Lei da Conservação do Momento Angular, se todos eles partiram de um mesmo objeto em rotação, todos deveriam estar girando na mesma direção. Mas é só examinarmos o nosso próprio sistema solar para constatarmos que pelo menos dois planetas, Vênus e Urano - e possivelmente Plutão - giram na direção oposta à dos demais. Isso já é evidência suficiente para desacreditar a teoria da Grande Explosão.

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05 A Terra é Velha ou Jovem?

Uma diferença marcante entre os argumentos dos que defendem a evolução e daqueles que sustentam a Criação se relaciona à idade da Terra. Os primeiros crêem que o planeta tem bilhões de anos, enquanto os criacionistas que acreditam na Bíblia afirmam que o mundo existe há cerca de apenas 6 mil anos. O que a evidência revela?
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06 Processos químicos

06 Processos químicos
Existem alguns meios científicos para calcular - sem muita precisão - a idade da Terra, um dos quais usa processos químicos contínuos mensuráveis. Se a taxa do processo e a quantidade do produto puderem ser determinadas, então é possível estabelecer quando se deu o início do processo. A falha mais óbvia neste método de avaliação é a possibilidade de o resultado não ser conseqüência exclusiva do processo sendo medido. Isso mostra, portanto, que a data de início do processo não pode ser anterior à data deduzida. Vejamos um exemplo:
A maioria de nós conhece o elemento denominado hélio, um gás extremamente leve usado para inflar balões de gás usado na decoração de festas e em pequenos balões dirigíveis. Esse gás resulta da desintegração radioativa e tem uma participação relativa muito pequena na composição da nossa atmosfera - cerca de apenas 0,0005% (enquanto que o nitrogênio responde por 78% e o oxigênio 20%). Mas 0,0005% da atmosfera não é um volume pequeno - aproximadamente 3,7 bilhões de toneladas. Por causa da desintegração radioativa, o hélio escapa da superfície da Terra para a atmosfera a uma taxa de 67 gramas por segundo, fazendo com que fossem necessários apenas alguns milhões de anos para atingir o volume de 3,7 bilhões de toneladas, não de 20-40 bilhões de anos que os evolucionistas afirmam ser a idade da Terra.
A quantidade de hélio na atmosfera terrestre mostra que o planeta não poderia ser antigo suficiente para a evolução ter ocorrido.
Mas aí cabe a pergunta: será que o hélio sendo formado não poderia ter se dispersado da atmosfera da Terra para o espaço? Para dar uma resposta curta, é possível que uma pequena fração do número de átomos do hélio, talvez cerca de 2% do total, pudesse estar viajando rápido o bastante para escapar para o espaço, mas não é um volume suficientemente representativo para alterar os cálculos de tempo.
Se Deus criou a atmosfera com uma quantidade significativa de hélio, então, dentro dos limites do acreditável, a idade da Terra não passa da casa dos milhares de anos.
Da mesma forma que o hélio se desprende para a atmosfera, os sais da terra estão sendo levados para os oceanos pela ação da chuva e outros processos. O sal de cozinha é o composto químico cloreto de sódio. Estima-se que a quantidade de cloreto de sódio (nesta forma e em outras) despejada nos oceanos todos os anos é de aproximadamente 450 milhões de toneladas, enquanto 120 milhões de toneladas são retiradas por vários processos. Isso deixa um acréscimo líquido ou um acúmulo de sódio nos oceanos de algo em torno de 330 milhões de toneladas anuais. Calcula-se haver algo em torno de 14.700.000.000.000.000 de toneladas de sódio nos oceanos. À taxa atual, se não houvesse nada desse composto nos oceanos quando da sua origem, a idade da Terra não poderia ser superior a 45 milhões de anos. Existe a possibilidade de flutuação dessas taxas, mas mesmo aplicando os índices mais generosos de entrada e saída, o planeta não poderia ter mais que 62 milhões de anos. E estamos falando de datas máximas absolutas, não reais.1
É, portanto, inconcebível que os oceanos da Terra, o “caldo primordial” da evolução, tenham 20 bilhões de anos.
A quantidade de sal no oceano indica que a Terra é jovem.
Bem, 62 milhões de anos é muito tempo, mas isso é se supusermos que, no início, o oceano era totalmente livre de sal. Quando Deus criou a Terra, é bem provável que tenha feito a água do oceano salgada. Existe também a questão do Dilúvio - um cataclismo registrado não apenas no relato bíblico de Noé e da Arca, mas também em tradições de várias civilizações escritas e transmitidas verbalmente - ter causado uma forte erosão e, portanto, um significativo aumento na quantidade de sal nos mares. Mesmo que o volume de sal nos mares não seja prova de que a Terra foi criada há apenas 6 mil anos, pode provar que o planeta não tem bilhões de anos de idade, como defende a teoria da evolução.

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